Vocês viram que o estádio 974 que recebeu o jogo das oitavas de final do Brasil e Coreia do Sul será desmontado?
Ele foi projetado seguindo o Design for deconstruction que é uma das vertentes da arquitetura de mínimo impacto focada na redução de matéria prima para novos edifícios.
Não há dúvida de que os estádios desportivos são grandes marcos arquitetônicos para as cidades. Na coleção de figurinhas da Copa eles tem uma seção dedicada. Quem não se lembra do Ninho do Pássaro dos Jogos Olímpicos de 2008? Na Copa do Catar os estádios têm o mesmo efeito de encantamento e monumentalidade.
E quando a copa acaba temos o “legado”. Muitos estádios são também palco de grandes shows, de artistas internacionais e de renome, exigindo também qualidade sonora interna.
Estádios de futebol são edificações de grande impacto na cidade. A começar pelo público que atrai, o caos no trânsito temos também o impacto sonoro na vizinhança e impacto luminoso.
Sim! O projeto luminotécnico dos estádios deve considerar também o excesso de iluminação para o entorno,já que os níveis de iluminação nos campos devem ser elevadíssimos.
Quando se pensa em acústica temos um grande desafio. A torcida precisa “reverberar” , fazer pressão, ser o 12º jogador. E esse ruído não pode incomodar a vizinhança.
Dessa forma, algumas soluções partem para usar a cobertura como uma grande barreira acústica, muitas vezes com elementos translúcidos.
Ao mesmo tempo que soluções acústicas podem dar força vocal para a torcida torna-se um problema para a qualidade dos momentos de shows e espetáculos artísticos. Aí o que ajuda no barulho da torcida, atrapalha no controle da reverberação.
Ainda temos conflitos que soluções arquitetônicas e urbanísticas trazem para o entorno. O uso dos ambientes externos ao estádios como áreas abertas destinadas a eventos torna-se um novo problema de excesso de ruído para a região onde está inserido o estádio.
