Acústica de Igrejas | O que você precisa saber!

1- O projeto acústico é complementado pelo projeto de sonorização. É inútil  investir em equipamento se o ambiente não é adequado  acusticamente. 
Enquanto a sonorização trabalha na fonte, a acústica cuida do ambiente receptor.

2- Intervenções com materiais de absorção (forro, revestimentos de parede) não resolvem problemas de conflitos de ruído com o vizinho.
Esse é um trabalho de isolamento acústico, relacionado com a composição de parede, cobertura e aberturas e não de revestimentos).

3- O uso de um mesmo material de absorção (como um forro mineral em todo teto) pode fazer com que o templo fique com o TR muito baixo e que  tenha “sobras” de reverberação em algumas frequências, geralmente de sons graves. 
É preciso analisar o comportamento acústico nas diferentes faixas de frequência e especificar os materiais que vão trabalhar absorvendo ou difundindo essas faixas conforme a demanda.

4- Nem sempre o problema se refere ao controle de reverberação. Existem efeitos como o Flutter Eco ou Eco Palpitante que são resolvidos geometricamente.

5- As dimensões e proporções de uma igreja são determinantes no tipo de estratégia para ajuste dos parâmetros acústicos.
Igrejas estreitas e compridas precisam de reforço sonoro com rebatedores para as áreas mais profundas, enquanto igrejas mais largas precisam de espalhamentos laterais.

6- Alguns elementos da edificação como os guarda corpos das galerias/ mezaninos podem ser problemáticos para a reflexão tardia do som. 

7- Selecionamos 6 pontos importantes que consideramos em nossos projetos de condicionamento acústico de igrejas. Cada caso é um caso e cada projeto é único!

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