1- O projeto acústico é complementado pelo projeto de sonorização. É inútil investir em equipamento se o ambiente não é adequado acusticamente.
Enquanto a sonorização trabalha na fonte, a acústica cuida do ambiente receptor.
2- Intervenções com materiais de absorção (forro, revestimentos de parede) não resolvem problemas de conflitos de ruído com o vizinho.
Esse é um trabalho de isolamento acústico, relacionado com a composição de parede, cobertura e aberturas e não de revestimentos).
3- O uso de um mesmo material de absorção (como um forro mineral em todo teto) pode fazer com que o templo fique com o TR muito baixo e que tenha “sobras” de reverberação em algumas frequências, geralmente de sons graves.
É preciso analisar o comportamento acústico nas diferentes faixas de frequência e especificar os materiais que vão trabalhar absorvendo ou difundindo essas faixas conforme a demanda.
4- Nem sempre o problema se refere ao controle de reverberação. Existem efeitos como o Flutter Eco ou Eco Palpitante que são resolvidos geometricamente.
5- As dimensões e proporções de uma igreja são determinantes no tipo de estratégia para ajuste dos parâmetros acústicos.
Igrejas estreitas e compridas precisam de reforço sonoro com rebatedores para as áreas mais profundas, enquanto igrejas mais largas precisam de espalhamentos laterais.
6- Alguns elementos da edificação como os guarda corpos das galerias/ mezaninos podem ser problemáticos para a reflexão tardia do som.
7- Selecionamos 6 pontos importantes que consideramos em nossos projetos de condicionamento acústico de igrejas. Cada caso é um caso e cada projeto é único!